Batizado de Pró-Sol, o governo brasileiro está desenhando uma política de incentivos ao uso da energia solar, que já vem sendo apresentado para empresas que investem no setor e está previsto para ser anunciado nos próximos meses.
Além de alavancar o setor no país, o projeto visa promover internacionalmente a capacidade brasileira de avançar neste segmento para ter uma matriz energética mais limpa e, desta forma, combater a emergência climática.
No início de 2020, o Presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo sobre sua posição contrária à taxação da energia solar. Segundo ele, “no que depender da Presidência da República não haverá taxação da energia solar e ponto final”.
A fonte solar já apresenta um dos preços mais competitivos para a geração de energia limpa e renovável no mercado elétrico brasileiro, além de promover o alívio financeiro das famílias e o aumento da competitividade do setor produtivo no País, mas muito aquém do potencial do Brasil.
Crescimento
Nos próximos cinco anos, os projetos de energia solar fotovoltaica já contratados pelo governo federal deverão movimentar R$ 9,5 bilhões em investimentos, conforme estimativa calculada pela Greener, empresa de inteligência de mercado e desenvolvimento de projetos para o setor solar.
A geração solar centralizada, contratada por meio de leilões de energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), já soma no país 4,4 GW em capacidade instalada fotovoltaica, com metade desse volume em operação.
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