03/02/2020
Por Eduardo M. de Sá.
Batizado de Pró-Sol,
o governo brasileiro está desenhando uma política de incentivos ao uso da
energia solar, que já vem sendo apresentado para empresas que investem no setor
e está previsto para ser anunciado nos próximos meses.
Além de alavancar o
setor no país, o projeto visa promover internacionalmente a capacidade
brasileira de avançar neste segmento para ter uma matriz energética mais limpa
e, desta forma, combater a emergência climática.
No início de 2020,
o Presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo sobre sua posição contrária à
taxação da energia solar. Segundo ele, “no que depender da Presidência da
República não haverá taxação da energia solar e ponto final”.
A fonte solar já
apresenta um dos preços mais competitivos para a geração
de energia limpa e renovável no mercado elétrico brasileiro, além de
promover o alívio financeiro das famílias e o aumento da competitividade do
setor produtivo no País, mas muito aquém do potencial do Brasil.
Crescimento
Nos próximos cinco
anos, os projetos de energia solar fotovoltaica já contratados pelo governo
federal deverão movimentar R$ 9,5 bilhões em investimentos, conforme estimativa
calculada pela Greener, empresa de inteligência de mercado e desenvolvimento de
projetos para o setor solar.
A geração solar
centralizada, contratada por meio de leilões de
energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), já soma no
país 4,4 GW em capacidade instalada fotovoltaica, com metade desse volume
em operação.